15 de julho de 2012

Enquete dos Jovens


Durante uma semana, os Jovens Conectados a Cristo realizaram uma enquete, com o objetivo de conhecermos, de forma geral, a visão que as pessoas têm dos jovens de nossa cidade, e a visão que o próprio jovem tem de si, seus desejos, suas perspectivas.
Isso porque entendemos que conhecer os jovens é condição prévia para evangelizá-los.
Em geral, foram entrevistadas pessoas de sua convivência, adultos, jovens e idosos. O perfil dos adultos envolveu pessoas que trabalham, a maioria tem filhos jovens, alguns lidam diretamente com jovens em sua profissão.
Os idosos, em geral, são aposentados ou trabalham em casa, têm filhos já adultos, e provavelmente netos jovens.
Os jovens, em sua grande maioria, cursam o ensino médio, alguns fazem curso técnico ou estudam para o vestibular. Uma parte concilia estudo e trabalho.
Em geral, chegamos aos seguintes resultados:
                    Quando perguntamos sobre o que achavam da juventude de Conceição do Jacuípe, os adultos definiram os jovens, em sua maioria, como preguiçosos, sem um direcionamento, “sem juízo”, sem ideais definidos. Uma juventude que busca o prazer, mas não se conhece. Alguns reconhecem uma parcela dos jovens que está no caminho certo.
A visão dos idosos variou pouco da dos adultos. Alguns se sentem diretamente ofendidos com o comportamento dos jovens. Veem uma juventude que é diferente da do seu tempo porque reza menos, são menos obedientes. Um deles visualiza uma juventude que se empenha, trabalha, estuda, são o futuro da sociedade. Procuram cursar uma faculdade, enquanto antes quase ninguém se formava no ensino médio.
Nos jovens, embora alguns reconheçam que uma pequena parte está no “bom caminho”, em geral nota-se uma visão pessimista, de que os jovens são irresponsáveis, só querem curtição, vaidades, esqueceram de Deus e do valor da vida, e por isso se envolvem em drogas e prostituição.
                    Perguntou-se aos adultos o que eles esperam dos jovens, e se eles acham que os jovens de hoje são capazes de fazer coisas boas e significativas pela sociedade.
O que se espera é que os jovens busquem a Deus, que tenham responsabilidade e compromisso com a sociedade, e garra para vencer os desafios que a idade traz.
Eles acreditam que o jovem pode fazer coisas significativas pela sociedade, pois são idealistas e convictos do que fazem, mas precisam de apoio, e precisam ser desafiados.
                    Quando pediram a opinião dos 3 grupos sobre o que poderia ser feito para melhorar a situação do jovem, a maioria reconheceu o papel dos pais e dos governantes nesse processo. Os pais para compreendê-los, aceitá-los, dar-lhes exemplo, aconselhá-los, estimulando-os a atitudes responsáveis, no conhecimento da Palavra de Deus. Os governantes para dar ensino de qualidade, criar projetos que atendam às necessidades dos jovens e os incentivem a desenvolver uma profissão. Também veem o papel da Igreja, que deveria ser mais atrativa para os jovens.
Alguns acham que não há o que se fazer; que são os jovens que, por si só, têm que tomar consciência e mudar de atitude.
                    Perguntamos aos jovens o que eles querem. As respostas revelam uma juventude diversificada. Há aqueles que só querem curtir a vida, sem responsabilidade, mas há os que querem trabalhar, passar no vestibular, constituir família... Querem que a sociedade os veja de forma diferente, e lhes dê atenção e oportunidade.
                    A maioria dos jovens acredita que a juventude pode fazer coisas boas pela sociedade, pois têm uma força que eles mesmos desconhecem. Alguns poucos acham que não são capazes.
                    E as coisas seriam diferentes se dessem mais oportunidade aos jovens?
A maioria dos jovens entrevistados acredita que sim. Que se sentem esquecidos por serem jovens, e precisam de oportunidade. Outros acham que os jovens já têm oportunidade, só não querem aproveitar.
                    Perguntamos se a religião é importante na vida do jovem, e se as coisas seriam diferentes se todos tivessem uma fé.
A maioria acha a religião importante, e todos acham que as coisas seriam diferentes se tivessem uma fé, porque assim os jovens teriam temor e, assumindo Deus como a base de sua vida, saberiam diferenciar entre o certo e o errado, e dariam mais valor à vida.
                    Perguntamos ao jovem o que ele acha da Igreja.
Algumas respostas foram vaga, como “acho bom” ou “acho massa”. Outros veem na Igreja um lugar sagrado, que faz refletir sobre os seus atos e sua vida através da Palavra de Deus, onde se pode estar em comunhão com Deus, ter ótimas influências, ter uma direção. Alguns acham um lugar meio parado para os jovens, que são agitados.
Outros, ao contrário, disseram que hoje a Igreja está bem melhor, se comparado há alguns anos, porque os jovens têm mais espaço; que hoje o padre chama a atenção dos jovens de uma forma diferente.
                    Por fim, perguntamos aos jovens o que eles esperam da Igreja?
Que crie meios para atraí-los e “tenham lugares para colocar os jovens que estão por vir”. Que não desistam da juventude. Que seja um lugar prazeroso e onde haja respeito. Que tenha mais diálogo, que esteja sempre de porta aberta para os jovens. Que “coloque juízo na cabeça dos jovens”, para que eles saiam com uma visão diferente do mundo e ponham em prática a mensagem que Deus nos fala.
Um deles disse que espera que cada jovem perceba que faz parte da Igreja, e a faça ficar mais dinâmica e interessante.
Conclusão
Conhecendo agora os jovens deu para perceber que não dá para uniformizá-los. Os perfis são muito diferentes. Dependem do meio em que o jovem cresceu e vive, das informações que lhes são transmitidas desde a infância, dos valores que foram construídos em casa, na escola, na comunidade... E, o diferencial maior, Jesus na vida do jovem.
Os resultados nos fazem pensar: Como estamos olhando para os jovens? Quais as nossas perspectivas em relação a eles? Será que estamos reconhecendo seu valor, ou só olhando os aspectos negativos que uma parcela demonstra? Será que seu filho, que é jovem, é diferente dos outros? Será que não estamos cobrando demais uma atitude madura do jovem, sem lhe dar o exemplo, o incentivo e o apoio necessários?
Hoje em dia o jovem está assumindo mais responsabilidades. Muitos já trabalham. Mas, apesar de sentirem autossuficientes, eles precisam de apoio, e sabem disso.
A juventude é a fase de maior potencial para o engajamento. O que falta para que o jovem se sinta acolhido, principalmente na Igreja?
Fica a reflexão! E para os jovens, o chamado. Vocês são chamados a fazer a diferença nessa sociedade, porque quem tem Jesus é diferente!


8 de julho de 2012

Evento em mais de 50 cidades celebra o dia do Catecismo Jovem

Há um ano, o YouCat foi lançado, ao menos simbolicamente, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Madrid, sendo que cada peregrino ganhou o seu exemplar, como um presente pessoal do próprio Papa Bento XVI.

No prefácio do YouCat, o Santo Padre fez um convite a todos os jovens: “Estudai o Catecismo com paixão e perseverança! Para isso, sacrificai tempo! Estudai-o no silêncio do vosso quarto, lede-o enquanto casal se tiverdes a namorar, formai grupos de estudo e nas redes sociais, partilhai-o entre vós na internet! Permanecei deste modo num diálogo sobre a vossa fé!”.

Inspirados neste convite, cinco seminaristas criaram o projeto que hoje é reconhecido pela Arquidiocese de Florianópolis, Igreja local em que surgiu. Através das redes sociais, partilham, estudam e motivam a utilização do YouCat pela juventude brasileira.

Em comemoração ao aniversário de um ano do projeto, e em vistas da aproximação da JMJ em julho do ano que vem, foi criado e motivado a realização do Dia do Catecismo Jovem. Em todo o Brasil, mais de 50 iniciativas se espalham em comemoração ao dia, que será celebrado com estudos, partilhas, shows, e divulgação do YouCat.

Na capital paulista e na sede da comunidade, em Cachoeira Paulista (SP), a Canção Nova promove o primeiro Aprofundamento Youcat School, nos dias 7 e 8 de julho, em comemoração ao Dia do Catecismo Jovem. Com o tema "Um jeito jovem de aprender a fé", o encontro tem o objetivo de atender o apelo do Santo Padre.